Quando a proteção dos pais é excessiva, a superproteção se torna prejudicial para os filhos. Muito se confunde amor com excesso de proteção, uma não justifica a outra. Proteção demais pode trazer consequências negativas para a vida social e emocional dos filhos.
O perigo da superproteção pode causar atraso no desenvolvimento, dependência emocional, isolamento social, dificuldade de lidar com frustrações e podem se tornar pessoas medrosas.
Assim como todos os animais, nós temos um instinto natural de proteger nossos filhos até eles terem capacidade de se protegerem sozinhos. Mas somos os únicos que seguem com a proteção por mais tempo, e muitas vezes, pode ser tornar algo ruim.
Superproteção é ir além de proteger e atender as necessidades e cuidados básicos dos filhos. É pensar, tomar decisões por eles e resolver seus problemas em vez de ensiná-los a fazerem isso sozinhos.
PERIGOS DA SUPERPROTEÇÃO
– Medo
Não podemos evitar que os filhos tropecem, se machuquem ou que se magoem, por exemplo. Viver alertando e colocando medo neles como forma de prevenir causa um efeito extremamente negativo, No futuro, se tornarão pessoas que viverão com medo ate de atravessar a rua.
É preciso ensina-los a enfrentar os perigos da vida e como resolver seus problemas. Essa é a melhor forma de preveni-los de situações complicadas.
– Dependência
Não podemos fazer tudo pelos filhos. É preciso ensina-los a tomar suas próprias decisões, resolver seus problemas, gerenciar sua própria vida, a cozinhar, a cuidar do ambiente onde vive para que na fase adulta sejam independentes e não precisarem de alguém para usar como muleta.
– Baixa tolerância a frustrações
Se quando criança os pais privarem os filhos de “quebrar a cara” de vez em quando, eles não saberão lidar com as divergências da vida adulta, como por exemplo, perder um emprego ou enfrentar um fim de relacionamento.
Todo ser humanos precisa aprender a lidar com as frustrações da vida e saber que nem tudo vai ser como gostaríamos, e está tudo bem. É preciso aprender isso na infância e na adolescência.
– Isolamento social
O isolamento social acaba acontecendo quando a superproteção impede que os filhos vão dormir na casa de um amigo, de não ir a uma confraternização por ser “perigoso”, impedir que convivam como os amigos da mesma faixa de idade.
– Baixa autoestima
Se as decisões forem tomadas pelos pais, o filho adulto se sentirá um “inútil” por não saber lidar com a vida, nem tomar suas próprias. Depender sempre de um terceiro para fazer a vida andar causa um enorme impacto na autoestima do individuo que se vê como alguém que não sabe fazer nada sozinho.
– Baixo desenvolvimento pessoal
O baixo desenvolvimento pessoal está atrelado com a baixa autoestima, por não ter aprendido a se virar sozinho. Cada pessoal precisa aprender a desenvolver suas próprias qualidades, habilidades e sua capacidade de viver em sociedade, como estudar, trabalhar, etc.
NÃO PODEMOS VIVER POR ELES!
Com a superproteção, eles podem se tornar egocêntrico e achar que todos ao redor devem fazer suas vontades e acabam culpando terceiros pelos seus próprios fracassos.
Pais superproteções tem que entender que os filhos vão crescer e explorar o mundo, e eles precisam saber como fazer isso sozinho, pois não estaremos ao lado deles para sempre.
As frustrações servem para que possamos desenvolver maturidade emocional para lidar com todas as dificuldades da vida. Todas as pessoas precisam cair para aprender que depois temos que levantar, limpar os joelhos e continuar andando. Experiências precisam ser vividas e aprendidas individualmente.
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Referências: https://escoladainteligencia.com.br/entenda-os-riscos-do-excesso-de-protecao-aos-filhos/
Disponível em: Pais superprotetores: os riscos de não deixar o filho crescer. https://hemocord.com.br/paissuperprotetores/#:~:text=As%20consequ%C3%AAncias%20do%20comportamento%20de,falta%20de%20iniciativa%20e%20isolamento. Acesso em: 04 de agosto de 2022.
