Antigamente, as pessoas tinham filhos muito novos e normalmente mais de dois. Era muito comum casais antes dos 20 anos já terem uma grande família formada. Era comum que as mulheres ficassem em casa para cuidar dos filhos e dos afazeres domésticos, enquanto o marido trabalhava fora.

Hoje em dia, os casais estão deixando para ter filhos mais tarde devido ao casamento tardio e dedicação a estudos e carreira de ambas as partes. Diante dessas novas possibilidades, os casais estão se dedicando ao desenvolvimento pessoal e profissional para ter uma segurança financeira melhor no momento de terem filhos.

SER MÃE E TER UMA CARREIRA

Segundo o IBGE, atualmente no Brasil, são 40,8 milhões de mulheres que trabalham no mercado formal, sendo elas 43,8% dos trabalhadores em geral.

O publico feminino conquistou seu espaço e está construindo sua carreira profissional, podendo sustentar sua família e ter seus sonhos realizados. Hoje em dia existem direitos voltados para a gestante ser amparada após o nascimento do filho: a licença maternidade (o que antigamente não existia).

De acordo com o site G1, uma pesquisa divulgada pela Catho aponta que 30% das mulheres deixam o mercado de trabalho para cuidar dos filhos. Entre os homens, essa proporção é quatro vezes menor, de 7%. O levantamento foi feito em 2018 e ouviu 2,3 mil pessoas.

Mulheres que possuem apoio familiar e condições financeiras conseguem voltar ao trabalho após a licença maternidade. Porém, apesar de todas as mudanças durante os anos como métodos contraceptivos e o aumento da mulher no mercado de trabalho, a maternidade ainda é mais pesada para a mãe no trabalho do que a paternidade para o pai na visão do empregador.

Segundo uma pesquisa realizada pelo Vagas.com, quase 71% das entrevistadas disseram ter sido perguntadas sobre filhos e planos de engravidar em seu processo seletivo mais recente. No entanto, essas perguntas não são feitas para o publico masculino.

Algumas empresas ainda são resistentes a gravidez de funcionárias. Em cada 7 mulheres, 3 sentem medo de perder seu emprego se engravidar e 22% delas não conseguem voltar ao mercado após o nascimento do filho.

Fonte: https://exame.abril.com.br/negocios/mgapress/a-maternidade-e-o-mercado-de-trabalho-no-brasil/

EMPRESAS QUE FAZEM A DIFERENÇA

Na maioria das empresas não é feito a contratação de mulheres grávidas, nem mesmo no inicio da gestação. Os empregadores se preocupam com idas ao médico e ausência no trabalho.

Em contra via dessas empresas, a organização americana ThoughtWorks é um grande exemplo de humanização. Eles contrataram a designer Marcela Caldeira de 35 anos que estava grávida em sua admissão. Todos os seus direitos foram garantidos.

A empresa ThoughtWorks é conhecida por se aliar a movimentos pró-diversidade e inclusão no mercado de trabalho, focando na capacidade e talento do profissional.

Ter filhos é responsabilidade dos pais e não apenas só de um deles. Por isso, a responsabilidade com médicos e outras tarefas que levam a ausência dos pais do trabalho deve ser dividida igualmente para ambos. Assim, nenhum dos dois terá efeitos negativos em sua carreira e poderão conciliar a criação dos filhos e a profissão de forma tranquila.

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Disponível em: Maternidade e mercado de trabalho: confira um panorama sobre o tema! https://www.qulture.rocks/blog/maternidade-e-mercado-de-trabalho#:~:text=As%20m%C3%A3es%20no%20mercado%20de%20trabalho&text=No%20levantamento%2C%20foi%20constatado%20que,5%20meses%20ap%C3%B3s%20o%20parto. Acesso em: 04 de agosto de 2022.

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