Em decorrência da crise da pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19), percebemos o quanto o comportamento da sociedade mudou. Com o isolamento social, os trabalhos empresariais e os estudos passaram a ser digitalizados, a fim de contribuir com a redução da transmissão do vírus.
Nesse contexto de digitalização, percebemos que a educação inclusiva se instabilizou, uma vez que engloba a inserção de crianças especiais que precisam de uma atenção ainda maior na adaptação de estudos a distância, ou em aulas híbridas.
Quer saber mais sobre o assunto? Então, confira o nosso post até o final e tire todas as suas dúvidas sobre a educação inclusiva.
Afinal, o que é educação inclusiva?
Em geral, podemos definir que a educação inclusiva nada mais é do que uma concepção que é relacionada ao ensino atual. Seu principal objetivo é que todos tenham o direito à educação, independente das diferenças humanas, sejam elas físicas, sensoriais, culturais, psicológicas, étnicas, sociais, intelectuais e de gênero. Assim, a educação inclusiva visa garantir o acesso de todos à educação, sem existir nenhum tipo de exceção.
Os desafios da educação inclusiva em tempos de pandemia
Inicialmente, devemos considerar a importância dos profissionais da escola, que possuem autonomia e garantia para fazer os alunos com algum tipo de deficiência aprenderem. Mesmo que a escola tenha uma educação inclusiva, é necessário respeitar cada especificidade, podendo haver necessidade de ter um cuidador, mediador ou ledor.
Assim, esses especialistas que buscam acompanhar o dia a dia escolar das crianças especiais são essenciais ao desenvolvimento intelectual de cada uma delas, bem como a socialização e o seu desenvolvimento motor.
Entretanto, durante a pandemia, percebemos uma ausência da atuação desses profissionais, já que por causa do fechamento de colégios, o contato físico se tornou mais difícil. Consequentemente, tem-se a escolha por adaptar seu ensino ao modo online ou híbrido.
Ou seja, parte das atividades ocorrem na escola e a outra parte, em casa (no meio virtual). Então, assim como o aluno especial encontra barreiras no mundo físico, ele também encontra barreiras no estudo remoto.
E, muitas vezes, essa dificuldade se dá pela falta de preparação das instituições de ensino e também dos próprios pais para conduzirem seus filhos aos novos modelos de estudos definidos pelas escolas nos contextos atuais.
Como adaptar a educação inclusiva na pandemia?
Se tratando de crianças especiais, o primeiro passo para contornar o problema do ensino especial durante a pandemia, é instruir os pais acerca das mudanças que serão ocorridas para que os alunos especiais consigam assistir a aulas de forma eficiente. Para isso, a escola pode disponibilizar plataformas exclusivas de ensino, nas quais existe a possibilidade de liberação de tutoriais para os pais praticarem em casa.
Além disso, pode ser necessária a aquisição de leitores de tela para alunos com dificuldades visuais, com acompanhamento terapêutico semanal ou quinzenal para avaliar o estado psicológico dos alunos especiais e para entender se estão confortáveis com o novo modo de aprender. Alunos com autismo e TDAH, por exemplo, precisam de monitoramentos constantes e até mesmo de um ensino mais enxuto e direcionado.
Conclusão
Conforme vimos, a pandemia trouxe mudanças severas na sociedade, e uma delas, é o modo como a educação está sendo transmitida nas escolas e em outras instituições de ensino, sobretudo para alunos especiais. Por esse motivo, é necessário dispor de recursos, estratégias e sistemas cada vez mais práticos, a fim de tornar a educação inclusiva ainda mais eficiente nos contextos atuais.
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Disponível em: Educação inclusiva: conheça o histórico da legislação sobre inclusão. https://todospelaeducacao.org.br/noticias/conheca-o-historico-da-legislacao-sobre-educacao-inclusiva/. Acesso em: 03 de agosto de 2022.